domingo, 26 de fevereiro de 2012

A renomada artista peruana Olga Flores expõe no Museu Olho Latino


A mostra Melancólicas: o mundo alienado da artista peruana Olga Flores está em exposição de 11 de fevereiro a 10 de março de 2012 no Museu Olho Latino, situado no mezanino do Centro de Convenções e Eventos Victor Brecheret, em Atibaia, SP. A curadoria é do prof. Dr. Paulo Cheida Sans.

A presente mostra é uma versão da exposição realizada pela artista no Centro Cultural Colich em Lima, Peru, no final do ano passado, e é composta por 15 obras mostrando parte de sua produção em serigrafia feita recentemente.

As obras mostram um mundo alienado povoado de mulheres, meninas, bonecas e personagens que contracenam com cenas de jogos de azar compondo um imaginário fértil e inovador. Para Paulo Cheida, Olga cria um universo de imagens que mostram a realidade feminina em conjunto com cenas místicas e fantasiosas do mundo andino. Diz ainda que a capacidade criativa da artista é incomum por realizar gravuras com uma composição e esquema cromático muito especial, com grande beleza estética. Conclui: Olga Flores é uma das mais importantes gravadoras da América Latina.


Olga Flores nasceu e reside em Lima, Peru. É coordenadora da Especialidade de Gravura da Faculdade de Arte da Pontifícia Universidade Católica do Peru. Participa ativamente de exposições nacionais e internacionais. Participou como membro da comissão de premiação da 5ª Bienal Nacional de Gravura – Olho latino realizada no ano passado.



É muito ativa como artista e agente cultural. É uma das curadoras da mostra Fronteras Nómades que une professores artistas do Brasil, Chile e Peru que está sendo exposta em caráter itinerante por esses países e, em breve, será exposta no Museu Olho Latino.



Melancólicas: o mundo alienado de Olga Flores pode ser visitada até 10 de março, de terça-feira a sábado, das 9h às 17h, na Al. Lucas Nogueira Garcêz, 511, Parque das Águas, na Estância de Atibaia, SP.

Coletiva de gravuras é exposta no Museu Olho Latino




A mostra coletiva Gamas reúne obras de quatro artistas com tendências distintas até 10 de março no Museu Olho Latino em Atibaia, SP. Os expositores Maycon Chaves, Renato Munhoz, Rogério Mourtada e Tatiana Medoruma expõem 12 gravuras, nas técnicas de xilogravura, metal, gesso e serigrafia. A curadoria é de Paulo Cheida Sans.


Os expositores têm a gravura como uma passagem marcante na carreira profissional. Maycon Chaves atualmente desenvolve serviços de computação gráfica 3D nas Faculdades Anhanguera. Na gravura soube expandir o seu conhecimento fazendo animação com suas xilogravuras.


Renato Munhoz é versátil criativamente, trabalha com design e artes visuais. É detentor do 2º Prêmio na categoria charge do 29º Salão Internacional de Humor de Piracicaba e recebeu o Prêmio Aquisitivo do Edital Revelação 2002, realizado pelo Museu de Arte Contemporânea de Campinas.


Rogério Mourtada reside em Portugal desde 2008, dando continuidade à sua atividade pedagógica e artística. Participou da equipe de arte-educação do Instituto Tomie Ohtake em São Paulo e foi supervisor do Setor Educativo da XXVII Bienal Internacional de São Paulo (2006). Desenvolveu um modo peculiar de impressão em gesso.


Tatiana Medoruma dedica-se à fotografia, expôs no Museu de Imagem e do Som em Campinas e frequentou o ateliê da Especialidade de Gravura na Faculdade de Arte da Pontifícia Universidade Católica do Peru, em Lima.


Para o curador, “a mostra é muito especial por reunir ex-alunos do Curso de Artes Visuais da PUC-Campinas de épocas distintas e que, sem dúvida, são profissionais da área com grande força expressiva”.


Além da mostra Gamas, o Museu Olho Latino está apresentando também as mostras Raio X de Bruno Nitz e a “Melancólicas: o mundo alienado” da renomada artista peruana Olga Flores.


As mostras poderão ser visitadas até 10 de março, de terça-feira a sábado, das 9h às 17h, no Museu Olho Latino (Alas 1 e 2 e mezanino do 1º andar do Centro de Convenções e Eventos “Victor Brecheret”) - Al. Lucas Nogueira Garcêz, 511, Parque das Águas, na Estância de Atibaia, SP.

Bruno Nitz expõe gravuras no Museu Olho Latino



A mostra “Raio X” do artista Bruno Nitz estará em exposição até 10 de março de 2012 na Ala 2 do Museu Olho Latino, situado no primeiro andar do Centro de Convenções e Eventos “Victor Brecheret”, em Atibaia, SP. A curadoria é de Paulo Cheida Sans.


A mostra é composta por 10 obras com o objetivo de mostrar uma síntese da produção em gravura do artista Bruno Nitz iniciada há alguns anos.


Bruno Nitz reside em Jaú, SP, é formado em Artes Visuais pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas e faz charges para o Jornal Bom Dia de sua cidade e para outros órgãos da imprensa.


Bruno participou do 18º Salão Universitário de Humor de Piracicaba, do 1º Salão Nacional de Arte Contemporânea OC-Artes em Campinas, da mostra Ponto Infinito no MIS – Museu de Imagem e do Som - também em Campinas e da 5ª Bienal Nacional de Gravura do Museu Olho Latino, em Atibaia, entre outras exposições. O artista participou de organizações de várias mostras de projetos de extensão da PUC-Campinas, enquanto aluno.


A sua vocação pela arte da gravura o fez freqüentar, recentemente, o ateliê da Especialidade de Gravura da Faculdade de Arte da PUC Peru, a fim de ampliar o seu conhecimento na área artística.


Para o curador, “Bruno Nitz possui muito talento em artes visuais, tanto no desenho, na pintura, na escultura, quanto também no humor, na computação gráfica e, especialmente, na área de gravura”.


A mostra Raio X enfoca o ser humano refletindo sobre si e o mundo. O cérebro é a essência do pensamento e significa que a inteligência tem que ser usada para o bem da sociedade. As obras expostas abrangem as várias modalidades da gravura: xilogravura, serigrafia, litografia e calcogravura.


A mostra de Bruno Nitz poderá ser visitada até 10 de março, de terça-feira a sábado, das 9h às 17h, na Al. Lucas Nogueira Garcêz, 511, Parque das Águas, na Estância de Atibaia, SP.





segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Fluxos Artísticos: Brasil - Chile - Peru


Vista parcial da mostra Fronteras Nomades II na 
Galeria Ana Cortés da Universidad Metropolitana 
 de Ciencias de la Educación em Santiago, Chile.


            O projeto cultural Fronteras Nómades surgiu como proposta artística para estudantes com o objetivo de alavancar a área da gravura, unindo a produção de obras de alunos da Pontifícia Universidade Católica do Peru e da Universidade Metropolitana de Ciências da Educação de Santiago, Chile, em 2009.
            As exposições aconteceram naquele ano e a continuidade na realização da proposta foi uma conseqüência natural do êxito alcançado. Para a nova edição prevista no decorrer de 2012, houve a ampliação para as várias modalidades das artes visuais e o evento passou a se destinar a professores artistas. Além das duas Instituições de Ensino promotoras do evento, contando com as curadorias de Olga Flores (Peru) e Maria Elena Retamal (Chile), está participando como representante brasileiro o Museu Olho Latino, sediado em Atibaia, SP, responsável pela indicação da participação brasileira no evento, contando com a curadoria de Paulo Cheida Sans.
            A diretora do Museu Olho Latino, Celina Carvalho, observa que a representação brasileira é composta por 15 artistas de várias Instituições de Ensino, entre elas estão alguns professores da FAAT - Faculdades Atibaia, SP, da PUC-Campinas - Pontifícia Universidade Católica de Campinas, SP, e da UNISANTA – Universidade Santa Cecília de Santos, SP.
            O tema da versão atual da Fronteras Nómades II é Interferencias territoriales- flujos artísticos, cuja mostra conta com a participação de mais de 50 artistas representantes do Chile, Peru e Brasil.
            O Brasil está representado pelos seguintes professores artistas:
            Alex Roch, Celina Carvalho, Edson Beleza, Elika Ito, Flávio Shimoda, Lisa França, Márcia Santtos, Maricel Fermoselli, Maricel Fermoselli, Paulo Cheida Sans, Suely Arnaldo, Taia Vernalha, Vitor Carvalho, Walcirlei Siqueira e Young Koh.
            A mostra Fronteras Nómades II se articula como um solo rico de trocas, propondo ao espectador uma viagem que estimula o movimento das linhas culturais para estabelecer um diálogo inclusivo e de colaboração participativa por meio de obras que representam a cultura  de povos vizinhos, permeáveis em fluxos contínuos, sem fronteiras geográficas de exclusão e limites.
            A primeira exposição aconteceu em janeiro de 2012 na sala Ana Cortés da Universidad Metropolitana de Ciencias de la Educación em Santiago, capital chilena, e segue em itinerância para ser exposta durante o Encuentro Internacional sobre Patrimonio que se realizará na segunda quinzena de fevereiro em Corral, cidade turística ao sul do Chile.