segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Lancamento do livro Ecos & Sombras de Euclides Sandoval



"Palhinha" de Euclides Sandoval no lançamento de seu livro "Ecos e Sombras" no Casarão Júlia Ferraz, em Atibaia, no dia 28 de outubro.

domingo, 4 de novembro de 2007

Ecos & Sombras: O grande aprendizado


Capa do livro



Ecos & Sombras de Euclides Sandoval é mais que um painel com textos que incitam o aprofundamento e o debate. Vai além... É antes de tudo, reflexo de um grande aprendizado de mundo. Quer seja como avô, pai, filho, amigo, ou quer seja como filósofo, ator, artista plástico, escritor, Sandoval sabe muito bem conduzir e externar suas idéias e aflições perante a sociedade, ainda em gestação, para uma percepção mais aguda da realidade.
As questões abordadas não poderiam ser de outro modo, nasceram de uma inquietação de uma busca incessante por respostas e conhecimento, foram escritas com a alma de quem vivencia suas análises e reflexões.
Ecos & Sombras é parte dessa vivência do autor, composta por momentos distintos que se unem para caracterizar o todo construído pelas significativas partes. No entanto, não há prioridades entre os assuntos abordados. Embora cada tema possa ser lido sem ter uma ordem prévia, é sumamente importante que todos sejam lidos para que se entenda a compreensão do autor sobre as manifestações humanas, como a cultura, a educação e a própria situação de ser e estar no mundo, numa sincronia entre as miríades facetas de nosso cotidiano.
Sandoval é sábio, chama-nos para uma interação, não para transmitir sábias respostas, mas para um envolvimento com as suas reflexões que também passam a ser as nossas. Ele é sábio, na medida em que não transmite o saber pelo saber, como fonte acumulativa de informações, mas vincula o leitor como um arremesso para a sua própria história de vida. É a sintonia com o outro que faz de Ecos & Sombras ter uma fecunda atualidade.
Sandoval é profético... Mas, não profecia um mundo além, coloca-nos no bojo de nosso universo, de nosso próprio mundo interior. A profecia do autor é nos fazer enxergar a nossa essência de vida, onde a resposta está em cada um de nós.
Assim nos diz: “O mundo. Ele se traduz pelo fluir dos opostos. Da outra realidade espetacular, instância superior, mais real do que se fosse só de idéias, e do qual somos o símile imperfeito, o que nos sobra é a capacidade de sonhar. Só a probabilidade profética de termos paz, harmonia e razão introduz sentido ao ato de viver.”
Sentir o mundo além das aparências, ultrapassar sua espuma que camufla uma realidade mais profunda que não se restringe a um determinado espaço e tempo. Mas o nosso mundo da finitude também representa o fascínio e o prazer. Estamos imersos neste mundo que é o de sofrimentos, felicidades e amores. Vivemos nesse paradoxo, como diz Tao-te-ching: “A infelicidade caminha lado a lado com a felicidade; a felicidade dorme ao pé da infelicidade.”
É de modo descontraído e informal que Sandoval situa a densidade de seu pensamento. Assim nos cativa e nos oferece a sua visão de mundo ao tempo em que nos incita a acompanhá-lo refazendo as nossas próprias reflexões.
A sua mensagem em busca de um mundo melhor, mais justo e mais humano, não é amarga, pois acena o negativo para sugar e inspirar o positivo, direcionando probabilidades esperançosas. Os antagônicos fluem em suas observações, fala da angústia para valorizar a felicidade. Ao mesmo tempo em que aponta que a sociedade “hipocritamente prega o perdão e pratica a vingança”, ele assinala sobre a beleza da “pureza infantil”, sobre a “seriedade de uma criança brincando”.
Sandoval é poético, está em estado de poesia. Não menciono a poesia restrita ao contexto literário, que o autor também faz com maestria, mas como um estado de pulsar o coração, inserido no ferver, na comunhão, na exaltação de viver.
Como diria Edgar Morin: “O amor faz parte da poesia da vida. A poesia faz parte do amor da vida. Amor e poesia engendram-se mutuamente e podem identificar-se um com o outro. Se a poesia transcende sabedoria e loucura, é necessário aspirarmos a viver o estado poético e assim evitar que o estado prosaico engula nossas vidas...”
A busca de sentido das coisas deve começar não no âmbito exterior, mas em nós mesmos. Entender a solidariedade e o amor como fontes do nosso viver. Conceber amor e poesia como fins e como meios é sentir a plenitude do viver.
O nosso diálogo íntimo nunca cessa, oscila entre a sabedoria e a loucura, a ousadia e a prudência, o desprendimento e o apego, enfim, vivemos numa tensão dialogal que, parafraseando Morin, “mantém permanentemente a complementaridade e o antagonismo entre amor-poesia e sabedoria-racionalidade“.
Ecos & sombras mostra um inconformismo que vem acompanhado com uma forte crença na capacidade do ser humano. Capacidade esta de estar atento ao experimento no íntimo de cada um, ampliando a atitude de escuta para com os outros e, cada vez mais, o respeito pelos complexos processos da vida.




sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Apresentação de Paulo Cheida Sans no Encontro Anual de Extensão da PUC-Campinas



Paulo Cheida relata o projeto "Território da Arte Contemporânea da Região Metropolitana de Campinas" no I Simpósio de Professores Extensionistas.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Palestra de Paulo Cheida Sans na comemoração de um ano do Museu Olho Latino


Fonte:
Jornal O Atibaiense – Partes e Apartes
(Marta Alvim) 24/10/2007

Comemorando um ano de instalação do Museu
Olho Latino em Atibaia, o curador Paulo Cheida
Sans recebeu artistas e convidados para a
abertura da mostra de gravuras.


sábado, 20 de outubro de 2007

Abertura da mostra comemorativa de um ano do Museu Olho Latino em Atibaia


Vista parcial da abertura

A abertura realizada em 20 de outubro contou com a presença do Secretário de Cultura Vitor Carvalho, dos artistas Igor Spacek, Rita Moura, Inácio Rodrigues, Marta Alvim, Hermenegildo Petrocino Junior, dos expositores Celina Carvalho, Elika Ito, Euclides Sandoval, Fernanda Maria Duarte, Flávia Bresil Pallhares, Kraus Von Secca, Lisa França, Maricel Fermoselli, Paulo Cheida Sans, Regiane Capp Couto Buccioli, Suely Arnaldo e de amigos.


sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Museu Olho Latino comemora um ano em Atibaia



Convite

A mostra “Um ano em Atibaia: gravuras do Núcleo de Arte Olho Latino” será inaugurada dia 20 de outubro, sábado, às 16h, reunindo obras de 22 expositores que integram o grupo de arte do Museu Olho Latino. Na abertura o curador Paulo Cheida Sans, professor do Curso de Artes Visuais da PUC-Campinas, fará palestra sobre a atuação do Museu.
Embora o Museu existisse por meio de suas importantes mostras realizadas em diversas cidades, como a Xilo Internacional, exposta na Caixa Cultural em Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, e até mesmo no exterior, como aconteceu com a exposição “Grabados e Gravuras” exposta em Quebec, no Canadá, mostrando parte de seu acervo, faltava um local fixo de exposições para que o Olho Latino pudesse realmente se fortalecer como um dos principais pólos culturais do país na área da gravura. Com a parceria da Prefeitura de Atibaia, o Museu passou a existir de fato, com sede fixa de exposições.
O Museu Olho Latino iniciou suas atividades na cidade com a mostra individual do artista Inácio Rodrigues em outubro do ano passado. De lá para cá várias mostras aconteceram como a “6 Gravadores Nipo-Brasileiros” com os artistas Kenichi Kaneko, Massuo Nakakubo, Mariko Kaneko, Yutaka Toyota e Kazuo Wakabayashi. A exposição mais recente foi a “Meio Ambiente” com gravuras do acervo e que integrou a programação da primeira edição da Primavera dos Museus, organizada pelo Departamento de Museus e Centros Culturais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Com isso, Atibaia pôde participar juntamente com os principais museus do país de uma programação oficial valorizando as instituições culturais.
Para o diretor Paulo Cheida, um dos pontos significativos de um ano de atuação na cidade foi a 3ª Bienal Nacional de Gravura – Olho Latino, que aconteceu de maio a julho deste ano no Centro de Convenções Victor Brecheret, registrando a marca de atuação positiva que caracteriza o Olho Latino em eventos de grande porte. Ainda neste ano, em dezembro, acontecerá a 4ª Bienal do Esquisito com a temática “Poética do Nada” que irá colocar Atibaia mais uma vez em destaque na área das artes visuais no cenário artístico nacional.
Para a mostra comemorativa “Um ano em Atibaia”, o curador convidou o grupo de arte do próprio Museu para expor e festejar o êxito do Olho Latino até agora. O grupo de arte existe desde 1996, sendo composto por artistas de várias cidades.
Participam da mostra os seguintes artistas: Alex Roch (Jundiaí), Andréia L. Gomes da Silva (Campinas), Celina Carvalho (Campinas), Cibele Marion Sisti (Jaguariúna), Elika Ito (Valinhos), Euclides Sandoval (Atibaia), Fernanda Maria Duarte (Campinas), Flávia Bresil Pallhares (Campinas), Kraus Von Secca (Piracaia), Lisa França (Campinas), Márcio Zago (Atibaia), Maricel Fermoselli (Campinas), Maurício Barduchi (Campinas), Paulo Cheida Sans (Campinas), Regiane Capp Couto Buccioli (Campinas), Rosmary Silva (Campinas), Suely Arnaldo (Sumaré), Valner Cintra (Itapira), Vera Toledo (São Paulo), Walcirlei Siqueira (Americana), Yoonjee Kim (Alemanha), Young Koh (Campinas).
Cheida diz que o Museu Olho Latino está sendo muito bem acolhido na cidade e que a cada dia novos visitantes estão ficando mais assíduos nas visitas às exposições.
A mostra comemorativa acontecerá de 20 de outubro a 17 de novembro e poderá ser visitada de terça-feira a sábado, das 10h às 17h. A entrada é gratuita e o Museu Olho Latino fica na Rua Dr. Oswaldo Urioste, 41, no Centro a uma quadra da Igreja Matriz, em Atibaia, SP.



Serviço:
Exposição: “Um ano em Atibaia: gravuras do Núcleo de Arte Olho Latino”
Curadoria: Paulo Cheida Sans.
Expositores: Alex Roch, Andréia L. Gomes da Silva, Celina Carvalho, Cibele Marion Sisti, Elika Ito, Euclides Sandoval, Fernanda Maria Duarte, Flávia Bresil Pallhares, Kraus Von Secca, Lisa França, Márcio Zago, Maricel Fermoselli, Maurício Barduchi, Paulo Cheida Sans, Regiane Capp Couto Buccioli, Rosmary Silva, Suely Arnaldo, Valner Cintra, Vera Toledo, Walcirlei Siqueira, Yoonjee Kim, Young Koh.
Palestra do Curador e abertura da mostra: 20 de outubro, às 16h.
Período da mostra: 20 de outubro a 17 de novembro de 2007.
Visitação: de terça a sábado, das 10 h às 17 h.
Local: Salas Temporárias do Museu Olho Latino.
Endereço: Rua Dr. Oswaldo Urioste, 41 – Centro – Atibaia, SP.
Realização: Prefeitura Municipal da Estância de Atibaia.
Site: http://www.olholatino.com.br/
E-mail: museu@olholatino.com.br

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Gravatas & Gravuras em Presidente Prudente



"Renascer" - Linogravura

A mostra Gravatas & Gravuras é uma síntese do resultado da produção do artista plástico paulista Paulo de Tarso Cheida Sans realizada durante três décadas. São 35 obras, nas técnicas de xilogravura, linogravura e calcogravura (água-forte e água tinta), que apresentam um mundo surreal ― cenas povoadas de homens engravatados, pássaros, animais e figuras exóticas. Tendo a gravata como o ícone que liga este universo paralelo ao universo social, uma crítica à sociedade e aos costumes com uma leve pitada de humor. Gravatas & Gravuras é um convite à reflexão em favor da solidariedade entre as pessoas, visando a edificação de uma sociedade mais justa e humanitária.


SESI Presidente Prudente:
Av. Ibraim Nobre, 585 - Parque Furquim.
Informações: (18) 3222-7344 ramal 205.
Data: de 17/10/2007 a 28/10/2007.
Horários: De terça à sexta-feira, das 8 às 20h30. Aos sábados, domingos e feriados, das 9 às 17 horas e segundas, das 13 às 20h30.

Lisa França comemora 30 anos de carreira artística


Convite

A artista Lisa França, integrante do Núcleo de Arte Olho Latino, comemora sua atuação artística com a mostra "Idéias, ideais ..." exposta no Parque Ecológico de Campinas com a curadoria do professor Paulo Cheida Sans.Sobre sua obra, o artista plástico Bernardo Caro escreveu:
"... Sentimos em seus trabalhos, o calor humano que nos transporta através dos tempos até o saudoso Arraial dos Sousas onde não existia ainda o frio cinzento do concreto que fez desaparecer o calor do barro das paredes de pau a pique; podemos até sentir e ouvir em seus desenhos e aguadas o barulho do martelo batendo num prego na parede da casa vizinha, geminada (parede e meia) que muito mais aproximava o ser humano, do que os vazios misteriosos das construções de hoje. Os chafarizes, luzes de lampião, ruas de terra, possuem muito mais poesia e presença em suas obras do que a inércia fria das fotografias históricas da época. Eis pois, um valioso patrimônio histórico-artístico que sousas deverá guardar com todo respeito e carinho."Bernardo Caro (1977)

Vale conferir e apreciar as obras da artista. Parabéns!


Catedral Metropolitana:Uma Interpretação Plástica



Convite

A mostra “Catedral Metropolitana: uma interpretação plástica”, aberta em 5 de outubro na Galeria de Arte do Tênis Clube de Campinas, reúne obras de artistas convidados pelo curador, prof. Paulo Cheida Sans da Faculdade de Artes Visuais da PUC-Campinas.
É uma exposição em homenagem à Catedral, que comemora 200 anos desde o início de sua construção. Construída entre 1.807 e 1.883, a Catedral se tornou um símbolo da cidade de Campinas, sendo o maior templo religioso existente no mundo construído com técnica de taipa de pilão, tão comum no século XIX. Seus altares e ornamentos esculpidos em cedro vermelho são extremamente trabalhados e ricos em detalhes, representando exemplos vigorosos do estilo barroco e rococó.
A exposição, que valoriza a Catedral como monumento histórico e como essência religiosa, é composta por pinturas, fotografias e esculturas feitas por artistas contemporâneos, que realizaram um estudo sobre a história da Igreja para que servisse de embasamento para a criação de suas obras artísticas.
A mostra faz parte do projeto “Território da Arte Contemporânea da Região Metropolitana de Campinas” vinculado à Pró-Reitoria de Extenção e Assuntos Comunitários da PUC-Campinas. Participam da exposição os seguintes artistas:Alex Nucci, Alex Roch, Andréia L. Gomes da Silva, Celina Carvalho, Cibele Marion Sisti, Elika Ito, Euclides Sandoval, Fernanda Maria Duarte, Flávia Bresil Pallhares, Kraus Von Secca, Lisa França, Márcio Zago, Maricel Fermoselli, Maurício Barduchi, Paulo Cheida Sans, Regiane Capp Couto Buccioli, Rosmary Silva, Suely Arnaldo, Valner Cintra, Vera Toledo, Walcirlei Siqueira, Young Koh.
A exposição poderá ser visitada até 31 de outubro noTênis Clube, Rua Cel. Quirino, 1346, Cambuí, Campinas.


Informativo:
Mostra: “Catedral Metropolitana: uma interpretação plástica”
Curadoria: Paulo Cheida Sans
Abertura: 05 de outubro, às 20h.Período da mostra: de 05 a 31 de outubro de 2007.
Local: Galeria de Arte do Tênis Clube de Campinas.
Endereço: Rua Cel. Quirino, 1346 – Cambuí – Campinas, SP.

Primeiras palavras

Inicio o meu blog para facilitar a transmissão de minhas atividades no campo das Artes. Mostras, palestras, livros, sites, enfim é um modo de compartilhar algumas de minhas preferências com amigos, colegas e possíveis leitores.
A cultura oferece um elo entre as pessoas. Isso faz bem para o nosso dia a dia.
A partir de agora acompanhe um pouco as minhas sugestões culturais.
Um grande abraço.
Paulo Cheida Sans